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A Bahia tem enfrentado um aumento alarmante nos casos de meningite nos últimos quatro anos, com um crescimento de 141% no número de diagnósticos confirmados. O estado passou de 185 casos em 2020 para 446 em 2024. Em relação à meningite meningocócica tipo C, uma das formas mais graves da doença, 62 municípios baianos relataram escassez de vacinas, o que preocupa ainda mais as autoridades de saúde, já que a vacina é fundamental para prevenção dessa enfermidade. Os municípios com mais registros de meningite em 2024 foram Salvador (152 casos), Feira de Santana (17 casos) e Vitória da Conquista (13 casos). A doença, caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro, pode ter um quadro grave e evoluir rapidamente. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náuseas, vômitos, convulsões, fotofobia e manchas vermelhas na pele. Em bebês, a moleira tensa e a irritabilidade extrema também são sinais importantes. O pediatra Dr. Derli Gouvêa alerta para os riscos da meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Este tipo de meningite é uma das formas mais graves, com rápida evolução e alto risco de fatalidade, o que torna a vacinação uma medida essencial para o controle da doença. O aumento expressivo dos casos, combinado com a falta de vacinas em várias cidades, intensifica a preocupação com a saúde pública no estado.
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