Operador 88
O cantor e compositor Carlos Pitta, de 69 anos, faleceu na terça-feira (07), em Salvador, devido a complicações do diabetes. Ele estava internado no Hospital Roberto Santos, e a informação foi confirmada por sua esposa, Rita Basttos. O adeus ao artista ocorreu nesta quarta-feira (08), com uma cerimônia de cremação no cemitério Bosque da Paz, em Salvador, às 10h. Natural de Feira de Santana, Carlos Pitta construiu uma trajetória marcante ao longo de mais de 40 anos de carreira, consolidando-se como um nome importante da Música Popular Brasileira (MPB). Mestre em ritmos regionais como forró e xote, ele lançou mais de 15 discos e eternizou sucessos como "Cometa Mambembe" e "Rebentão", esta última gravada pela banda Cheiro de Amor com Márcia Freire nos vocais. Pitta também teve um papel visionário no início da carreira de Ivete Sangalo, reconhecendo o talento da cantora quando ela tinha apenas 17 anos. Ao longo de sua trajetória, colaborou com ícones da música brasileira como Elba Ramalho, Alcione e Margareth Menezes, além de dividir palcos com Caetano Veloso, Dominguinhos, Belchior, Geraldo Azevedo e outros grandes artistas. Com apresentações em países como Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Suíça, Carlos Pitta levou a música baiana a públicos diversos, encantando plateias internacionais com sua arte e autenticidade. Sua partida deixa um legado imenso para a cultura brasileira, celebrando a riqueza dos ritmos nordestinos e o poder da música como expressão de identidade e emoção.
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