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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou seu compromisso com a aplicação rigorosa da pena de morte em declarações feitas nesta terça-feira (24). Trump informou que, ao assumir o cargo, ordenará ao Departamento de Justiça que intensifique os esforços para que a pena capital seja aplicada a estupradores, assassinos e outros criminosos que ele classificou como "monstros". A declaração ocorre em um momento de contraste direto com a decisão recente do atual presidente, Joe Biden, que comutou as sentenças de 37 dos 40 condenados à morte pela Justiça federal, transformando-as em prisão perpétua. Com essa medida, Biden retirou qualquer possibilidade de que essas execuções sejam retomadas, mesmo após o fim de seu mandato. Trump, um defensor declarado da pena de morte, tem reiterado sua posição ao longo de sua campanha e nos discursos após sua vitória eleitoral. Ele afirmou repetidamente que pretende expandir o uso da pena capital como um instrumento de justiça e dissuasão de crimes graves. A medida sinaliza uma guinada em relação às políticas mais moderadas adotadas pela administração Biden e promete reacender o debate sobre a validade ética e a eficácia da pena de morte nos Estados Unidos. Com sua posse prevista para o final de janeiro de 2025, Trump reforça uma abordagem punitiva ao sistema de justiça, que deve gerar discussões intensas tanto no âmbito político quanto na sociedade americana.
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