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Adolescente com Transtorno do Espectro Autista é agredido por colegas em escola de Guanambi

  • Por Redação do Jornal da 88

  • 28.Nov.2024 // 17h26

  • Bahia

Adolescente com Transtorno do Espectro Autista é agredido por colegas em escola de Guanambi
Foto/Reprodução: Google

Na última sexta-feira (22), um adolescente de 13 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi agredido por um grupo de 10 colegas dentro da Escola Municipal Dr. José Bastos, em Guanambi. O incidente ocorreu logo após o jovem retornar de um passeio ao parque, sendo iniciado na quadra da escola e se estendendo até a sala de aula. De acordo com a mãe do aluno, Ayala Fabrício, a agressão teve origem em uma aposta feita entre os estudantes, e o perdedor do jogo teria começado a atacar o adolescente. Ayala soube da agressão por meio de uma aluna da escola, que a informou sobre o ocorrido no portão da instituição. Ao se encontrar com o filho, percebeu que ele estava machucado e imediatamente procurou a direção da escola para esclarecer os fatos. No entanto, a mãe relatou que não obteve respostas satisfatórias por parte da administração escolar, o que a deixou ainda mais angustiada com a situação. Revoltada, Ayala levou o filho para atendimento médico e acionou o Conselho Tutelar. Após o ocorrido, o adolescente se recusou a retornar à escola, alegando medo de novas agressões. A mãe denunciou o que considera um tratamento de descaso por parte da escola.

Em resposta ao incidente, a direção da Escola Municipal Dr. José Bastos emitiu uma nota informando que, assim que tomou ciência do caso, tomou as providências necessárias. Segundo o comunicado, foram acionados os responsáveis pelos alunos envolvidos, e as imagens das câmeras de segurança foram analisadas para apurar os detalhes do ocorrido. A direção também esclareceu que a agressão teve início por causa do desentendimento gerado pela aposta entre os alunos. A escola também garantiu que o adolescente já retornou às atividades escolares na quarta-feira (27) e que ele tem participado das aulas normalmente, interagindo com os colegas. A direção reafirmou seu compromisso com a segurança e o bem-estar de todos os estudantes, e assegurou que medidas disciplinares foram tomadas em relação aos agressores. O caso levanta importantes questões sobre o ambiente escolar e o tratamento de alunos com TEA, e a busca por um atendimento mais eficaz e inclusivo nas escolas.

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