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Com a chegada das estações mais quentes, como primavera e verão, o aumento das temperaturas leva muitos banhistas às praias. No entanto, a exposição prolongada ao sol pode trazer sérios riscos à saúde, especialmente à pele. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil pode registrar cerca de 220 mil novos casos de câncer de pele por ano entre 2023 e 2025. Na Bahia, dados da Secretaria da Saúde (Sesab) mostram que já ocorreram 10.322 internações por câncer de pele entre 2020 e 2024. Só em 2024, 1.400 pessoas foram internadas, e 1.358 óbitos foram registrados desde 2020, sendo 201 até o dia 17 deste mês.
O câncer de pele não melanoma, o tipo mais comum no Brasil, representa cerca de 30% de todos os tumores malignos. Embora tenha altas chances de cura quando diagnosticado precocemente, ele pode causar mutilações graves se não tratado corretamente. Pessoas acima dos 40 anos são as mais afetadas, e a doença é rara em crianças e indivíduos negros, exceto quando já sofrem de problemas cutâneos. No entanto, com a exposição solar crescente entre jovens, a faixa etária dos pacientes está diminuindo. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para a doença. O Ministério da Saúde recomenda que qualquer mudança persistente na pele seja examinada por um especialista, pois o diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento.
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